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COP26: saiba os principais pontos discutidos na conferência mundial

COP26

COP26: Acordos inéditos foram feitos entre os maiores emissores globais de gases do efeito estufa, mas especialistas esperavam mais

Se você tem lido as notícias dos últimos meses, certamente viu algo sobre a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP26), evento que reuniu líderes de quase 200 países em Glasgow, na Escócia, durante os primeiros dias de novembro de 2021. O assunto? Crise climática.

O evento foi tão aguardado e comentado justamente porque os efeitos do aquecimento global já estão sendo sentidos em várias partes do mundo e é consenso entre os cientistas que temos pouco tempo para agir. O que foi acordado lá pode ser decisivo para a nossa sobrevivência neste planeta.

Para além das decisões dos governos, é fundamental que as empresas façam suas partes. Essa é uma das coisas que a COP26 deixou claras, que negócios verdes, como turismo sustentável ou soluções que ajudem o cidadão comum a minimizar suas emissões, devem ganhar cada vez mais espaço.

Como o que foi definido em Glasgow influencia na vida de todos nós, é importante que todos entendam, mesmo que por alto, o que aconteceu lá. Se você está por fora, confira os principais pontos.

Documento final traz avanços inéditos

Vários acordos importantes foram feitos. O documento final traz avanços, como o ineditismo de reconhecer que precisamos zerar as emissões de carbono o mais rápido possível para conter o avanço das mudanças climáticas, zerar o desmatamento e proteger terras indígenas.

Pacto promete parar desmatamento

O Acordo de Florestas, com mais de 100 assinaturas de líderes comprometidos em zerar o desmatamento, foi outro destaque da COP26. Países com grandes áreas de floresta, como Brasil, Canadá e Colômbia, se comprometeram a parar e reverter as consequências do desmatamento até 2030. Resta ver se o pacto sairá do papel.

Atualiza Acordo de Paris

O Acordo de Paris, em 2015, foi um importante guia para as nações nos últimos anos e sai atualizado da COP26. Um dos destaques é a definição de como vai funcionar o mercado de carbono.

Outro é a necessidade de que o mundo tenha como meta parar de consumir combustíveis fósseis. No Acordo do Carvão, outro pacto assinado lá, mais de 40 países prometeram que vão parar de consumir essa fonte de energia nos próximos 20 anos.

Especialistas esperavam mais

No entanto, para os especialistas e na opinião do próprio Alok Sharma, presidente da conferência, a expectativa era que metas ainda mais ambiciosas saíssem do evento, principalmente por conta do alerta dado pelo último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

Indígenas brasileiros se destacaram

Um dos destaques brasileiros nesta COP26, foi o envio da maior delegação de indígenas da história das conferências do clima. Eles reforçaram a importância de demarcar suas terras e mostraram para o mundo que têm muito a ensinar sobre outra forma de lidar com os recursos naturais do planeta.

Justiça climática ganhou visibilidade

Outro tema que ganhou os holofotes durante essa COP26 e que, até então, era desconhecido de muitos, foi a justiça climática. Ou seja, os países mais ricos precisam, além de zerar suas emissões, pagar pelo prejuízo às nações mais pobres e ajudá-las a também avançar.

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Indústrias da moda e da beleza precisam se adaptar

Nomes relevantes, como o príncipe Charles e o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, fizeram falas sobre a importância da indústria da moda se adaptar, já que a área é grande emissora e precisa fazer algo.

O greenwashing na indústria da beleza sustentável também foi denunciado na COP26. As empresas devem começar a prestar contas à sociedade, garantindo que os rótulos sustentáveis, veganos ou livres de crueldade também signifiquem redução nas emissões de carbono.